Disortografia
Disortografia

 

O transtorno específico da grafia que, geralmente, acompanha a dislexia é conhecido como disortorgrafia.Os órgãos sensoriais estão intactos e devem passar por uma instrução adequada.  Muitas pessoas também se queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para escrever.

A pessoa que sofre de disortografia tende a escrever textos curtos, a ter dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação, falta de vontade para escrem problema na escrita, veja abaixo alguns exemplos:

– Substituição:

Exemplo: “todos” por “totos”

– Omissão:

Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote”

– Acréscimo de letras ou sílabas:

Exemplo: “Estranho” por “estrainho”

-Separação:

Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”

Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”

– Junção:

Exemplo: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”

Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.
Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo.

Causa

Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso global de desenvolvimento.

Tratamento

Depois de uma avaliação fonoaudiológica o profissional irá traçar um plano de tratamento para que a disortografia não se torne uma vilã na aprendizagem.
O fonoaudiólogo poderá desenvolver um atendimento preventivo antes mesmo do terceiro ano (antiga 2ª série).
Quanto antes o tratamento com um fonoaudiólogo melhor será o prognóstico!

Veja um caso clínico de um paciente com 9 anos, no 4º ano:

Disortografia Caso Exemplo

Exemplo de disortografia com aglutinações, omissões e separação indevida de palavra.

Após 3 meses de tratamento:

Disortografia Caso Exemplo

 

 A disortografia pode vir sozinha, ou seja, a pessoa lê e escreve bem, mas não consegue desenhar a letra de forma clara e limpa, como também pode aparecer junto com a dislexia.

A escrita disgráfica pode observar-se com traços pouco precisos e incontrolados. Há uma desorganização das letras, letras retocadas e “feias”. O espaço entre as linhas, palavras e letras são irregulares. Há uma desorganização do espaço ocupado na folha e pode-se referir à problemas de orientação espacial.
Há falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços demasiadamente forte o que causa cansaço e lentidão na hora da escrita. Além disso, devido a letra ilegível há dificuldades de entendimento na hora da leitura por parte dos alunos e professores.

Não recomendo usar caderno de caligrafia esse poderá sobrecarregar o punho podendo dar dores no braço indo até os ombros. É preciso intervenção fonoaudiológica!

 Assista o vídeo:

Veja dicas importantes: http://educaja.com.br/2010/05/disgrafia-e-disortografia-exercicios.html

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